Temporais turvos... Tempestades tenebrosas...
Necrosa o céu a destruição hórrida e funérea,
Hediondos ciclones... Atras noites umbrosas...
...¡Sarcófago abiótico da ultima matéria!...
Forças subterrâneas... O afã das nebulosas...
Trazem o arcano crepuscular da miséria.
...Os espasmos etéreos das feras saniosas...
Num aborto apostemado: Do astro à bactéria!
Monstruosidade oblonga do disforme Eclipse!
...Fantasmas energúmenos do Apocalipse...
Supurando ao negrume de insondáveis portas!...
É o fim intérmino das inóspitas eras...
—Cemitério cosmopolita das quimeras—
(Deus morto no inventário das células mortas!!).
Necrosa o céu a destruição hórrida e funérea,
Hediondos ciclones... Atras noites umbrosas...
...¡Sarcófago abiótico da ultima matéria!...
Forças subterrâneas... O afã das nebulosas...
Trazem o arcano crepuscular da miséria.
...Os espasmos etéreos das feras saniosas...
Num aborto apostemado: Do astro à bactéria!
Monstruosidade oblonga do disforme Eclipse!
...Fantasmas energúmenos do Apocalipse...
Supurando ao negrume de insondáveis portas!...
É o fim intérmino das inóspitas eras...
—Cemitério cosmopolita das quimeras—
(Deus morto no inventário das células mortas!!).
James Wilker. Escrito em meados de 2006. Soneto inspirado na poética determinista e cosmológica de Augusto dos Anjos e na transgressiva simbologia dos versos de Cruz e Souza.
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